Depois de 4 dias de julgamento, o motoboy Lindemberg Alves (25 anos) foi condenado a uma pena de 98 anos e 10 meses de reclusão (e terá de pagar 1.320 dias-multa) pela morte de Eloá Pimentel, e pelos outros 11 crimes que ele cometeu durante o trágico sequestro ocorrido em 2008 em Santo André, no ABC Paulista.
O juri composto por seis homens e uma mulher considerou que Lindemberg teve intenção de matar Eloá. A decisão saiu aproximadamente 3 anos após Lindemberg sequestrar e matar Eloá após mais de 100 horas de cativeiro. Foram ouvidos os depoimentos dos jovens que também foram sequestrados por Lindemberg, e também os policiais que atuaram no caso (além do próprio réu).
Foi a primeira vez que ele falou a respeito do sequestro, onde admitiu ter atirado na ex-namorada. Contou detalhes da invasão da PM, e afirmou que quando a polícia estourou a porta, ele se assustou, ela ameaçou um movimento e ele fez o disparo que a atingiu mortalmente.
A ação da polícia foi bastante questionada na época, pois permitiram o retorno de uma das vitimas do sequestro - Nayara, amiga de Eloá - e por conta da invasão do apartamento, fator que teria colaborado para o trágico desfecho.
Independente do elevado número de anos da pena, o código penal brasileiro previne que um cidadão permaneça no máximo 30 anos em cárcere privado. Se ele cumprir todos os 30 anos, sairá da cadeia em 2042 com 56 anos de idade.
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